quinta-feira, 12 de agosto de 2010

RESUMO DOS MINICURSOS

Anais da IX Jornada de Pedagogia da FAFIPA - 20 a 24 de setembro de 2010

“Educação e Sociedade: abordagens teórico-práticas”

ISSN: 1983-7208

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A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Prof. Ms. Jonathas de Paula Chaguri (FAFIPA/DLE)

Contato: jochaguri@fafipa.pr.gov.br

Resumo

Diante das transformações e dos avanços significativos ocorridos na última década, inclusive na estrutura e funcionamento da Educação, houve uma reconfiguração do ensino, principalmente na educação básica. Diante disso, novas possibilidades para as práticas pedagógicas, nessa etapa da formação escolar, têm surgido para atender às novas demandas educacionais, dentre elas, a aquisição de uma Língua Estrangeira (LE). Dessa forma, este minicurso objetiva tecer algumas contribuições que a LE pode oferecer na formação das crianças. Para tanto, está estruturado em três momentos. Primeiramente será abordado o papel da instituição escolar para a formação humana e a importância da oferta de uma LE nesse contexto. Em seguida, discutiremos o processo de aquisição de uma LE, enfatizando a sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem das crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental como componente curricular e não como uma disciplina diversificada no currículo. Por último, apresentaremos algumas sugestões de atividades que possam ser desenvolvidas para o ensino de LE para crianças.

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APONTAMENTOS HISTÓRICOS DA ASTRONOMIA

Adriana Aparecida Rodrigues – coordenadora do estudo (FAFIPA, e-mail:

drikarodrigues66@hotmail.com);

Cristiane Ferreira de Mello (FAFIPA, e-mail: cricuxa@hotmail.com);

Marina Ferreira dos Santos (FAFIPA, e-mail: marinaglevis@hotmail.com);

Virlei Juliano de Matos (FAFIPA, e-mail: vila@unipar.br).

Resumo

A astronomia é considerada a mais antiga entre as ciências. Possui uma história fascinante e arrebatadora, em decorrência da facilidade com que qualquer pessoa pode participar da observação astronômica. A relevância em se fazer uma discussão sobre as noções de astronomia apóia-se no fato de que ela está relacionada nas diretrizes curriculares da educação fundamental, da rede de educação básica do Estado do Paraná. A apropriação dessas noções é entendida como parte dos fundamentos básicos, para a compreensão da existência humana. Em termos educacionais, a astronomia é tratada, portanto, como um conteúdo a ser trabalhado pelo professor nos anos iniciais do ensino fundamental. Dessa forma, este estudo aborda o histórico da astronomia; a importância da aquisição desse conhecimento para os educandos; e por fim apresenta atividades criativas, visando uma apropriação satisfatória desse conteúdo. Espera-se com isso que, ele possa auxiliar o docente, a ensinar com qualidade, por meio de atividades lúdicas e criativas.

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COMO ELABORAR PROJETO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO

Prof. Ms. Adão Aparecido Molina (FAFIPA)

aamolina@ig.com.br

Resumo

As instituições de ensino superior são responsáveis pelos cursos de graduação e pós-graduação e, também, pela realização da pesquisa científica e tecnológica do Brasil. A maioria dessas pesquisas, que produzem o chamado conhecimento científico, é realizada nos Programas de Pós-Graduação das grandes Universidades brasileiras. É a pesquisa que, por meio dos seus resultados, atualiza e sustenta o ensino, nas diferentes áreas do conhecimento, nessas instituições. Isso também ocorre nos cursos de formação de professores, nos quais ensino e pesquisa estão interligados. A pesquisa redimensiona a formação do professor, porque a ação docente se torna mais produtiva na medida em que mais se conhece a educação. Entretanto, é necessário esclarecer que a pesquisa necessita de um planejamento detalhado e criterioso, metodologicamente organizado, para que os seus resultados possam ser apresentados como conhecimento científico. O caminho a seguir é a elaboração de um planejamento chamado de “Projeto de Pesquisa”. Para elucidar os elementos que compõem a pesquisa científica, o projeto deve responder a questões como: a) O que pesquisar? (Escolha do assunto, definição do tema, problematização, levantamento de hipóteses); b) Por que pesquisar? (Justificativas da escolha do tema: escolha pessoal, relevância social e acadêmica da pesquisa); c) Para que pesquisar? (Propósitos do estudo, seus objetivos); d) Como pesquisar? (Metodologia: Teoria, método, procedimentos); e) Quando pesquisar? (Cronograma de execução); f) Com que recursos? (Orçamento); g) Pesquisado por quem? (Equipe de trabalho, pesquisadores, coordenadores, orientadores). (DESLANDES, 2003. In: MINAYO, 2003, p. 31-50)(¹). Após a realização da pesquisa, os resultados encontrados e as conclusões do pesquisador deverão ser apresentados por meio de redação científica que poderá ser: artigos (geralmente utilizados para publicações em revistas científicas), monografias, dissertações ou teses, dependendo do curso ou programa ao qual a pesquisa estiver vinculada.

Palavras-chave: Projeto de pesquisa. Educação. Conhecimento científico.

(1) MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003

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DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS(¹)

Professora Isabel Cristina Ferreira (FAFIPA)

Resumo

No século XVII, existiam contradições decorrentes do processo de decomposição da ordem feudal e da ascensão do capitalismo, significando a substituição da terra pelo dinheiro, como símbolo de riqueza. Essa nova ciência, a ciência moderna, surgiu com o surgimento do capitalismo e a ascensão da Burguesia e de tudo que está associado a este fato. O século XVIII foi marcado pela chamada REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ocorrida inicialmente na Inglaterra e pela REVOLUÇÃO FRANCESA fundamentalmente política ocorrida na segunda metade do século. A ciência, cada vez mais, é colocada a serviço da modificação da natureza. O século XIX foi um século de grande desenvolvimento do capitalismo e de suas mudanças radicais no mundo. O papel que a ciência desempenha no desenvolvimento do modo de produção sofre transformação. O desenvolvimento do capitalismo determina uma forte inter-relação entre a ciência e a produção, pois ambos crescem juntos e se influenciaram mutuamente. A ciência no século XX ao olhar mais de perto a ciência e seu produto, percebe-se que ela não se esgota na tecnologia, que uma parte integrante e essencial do empreendimento científico, no que se refere ao resultado é a explicação. O reconhecimento da historicidade da ciência e de seu método constitui-se em passo fundamental para instrumentalizar a análise crítica da própria ciência nos dias atuais. O ato de pesquisar é buscar é investigar. Numa visão crítica o pesquisador se sente desafiado e seu objetivo é apropriar-se da significação profunda do objeto pesquisado.

(1) Estudo baseado nos seguintes autores: KELIBGER, F.N. Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais. Um tratamento conceitual. São Paulo: EPU. 1980.

ANDREY, Maria Amália. et.al. Para Compreender a Ciências. Uma perspectiva histórica. 6.ed. São Paulo: EDUC. 1996.

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FINANCIAMENTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Professora Joana Ramos Herculano (FAFIPA)

Resumo

A relevância da Educação no desenvolvimento Socioeconômico de um país é indiscutível e um dos aspectos fundamentais de um Sistema Educacional é sem dúvida, sua estrutura de financiamento. Assim, este trabalho visa analisar a política de Educação Básica no Brasil, através da descentralização financeira dos programas do Poder Público, FUNDEF (Lei Federal n. 9424/96) comparado com o seu substituto FUNDEB ( Lei Federal n. 11.494/07). O objetivo principal é mostrar tanto as limitações como as potencialidades do FUNDEF, bem como, analisar se essas limitações foram superadas ou não com a implantação do FUNDEB. Para tanto, essa análise será abordada sobre três aspectos: as responsabilidades dos governos, Federal, Estaduais e Municipais; a forma de financiamento instituído com a implantação do FUNFEF; e a forma de incentivos e punições resultantes da introdução dos fundos. O trabalho se encerra com uma análise descritiva sobre os princípios, normas e legislação do FUNDEF e FUNDEB.

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O PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR DO CONHECIMENTO

Professora Gilmara Belmiro da Silva

Resumo

A proposição do minicurso é o de fazer uma análise sobre a importância do papel do professor, das séries iniciais do ensino fundamental, como mediador do conhecimento entre os alunos e o saber socialmente elaborado e construído pelos homens. Considera-se importante a abordagem tendo em vista que no contexto escolar e social considera-se que o êxito da ação docente consiste em fazer com que os alunos se apropriem dos conhecimentos científicos, transformados e sistematizados em conteúdo escolar. Também, concebe-se que a formação inicial e a formação continuada em serviço podem influenciar o professor no desempenho de sua ação pedagógica, no compromisso político, ético e profissional com a educação. Fazer uma análise crítica e reflexiva sobre essa premissa requer estudos de teóricos e estudiosos que se debruçam sobre a temática, possibilitando a efetivação da açãoreflexão-ação do/no processo educativo por parte do professor.

Palavras-chave: Medicação pedagógica. Conhecimento científico e escolar. Formação inicial e continuada. Ensino e aprendizagem (prática pedagógica).

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O TEMPO NO TEMPO

Pollyanna Marques Chiarello (FAFIPA)

pollyannachiarello@hotmail.com

Aparecida Carolina Ruiz;

Josiane Aline Sanches;

Marisa R. Prata.

Resumo

O trabalho aborda estudos sobre o tempo destacando relações históricas com as mudanças alcançadas até a contemporaneidade. Visualiza o tempo como campo filosófico, físico e astronômico. Coloca o tempo como tema de estudo e domínio da curiosidade humana. Relaciona o tempo com as ações naturais do Planeta Terra. Permite a visualização de instrumentos de controle do tempo, criados pelo homem ao longo de sua existência. Concluindo, serve para uma reflexão sobre a evolução do ser humano ao longo do tempo. Dessa forma, proporciona ao educador, noções sobre medidas de tempo para se trabalhar em sala de aula, como calendários, relógios, movimentos de rotação e translação, dentre outras.

Palavras chave: Tempo. Evolução Humana. Medidas de Tempo.

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POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR

Profª Ms. Luzia Grandini Cabreira (FAFIPA)

Resumo

A partir do projeto “Políticas Públicas, Ciência e Tecnologia no Ensino Superior”, desenvolvido e coordenado pela Prof. Ms. Luzia Grandini Cabreira junto à Assessoria de Comunicação Social, da Universidade Estadual de Maringá e vinculado ao Gabinete da Reitoria dessa Universidade foi realizado uma série de publicações no Jornal da UEM. Considerando esses estudos e as pesquisas desenvolvidas no âmbito das Políticas Públicas e Gestão do Ensino Superior será desenvolvida uma análise sobre o processo de autonomia que se “garante” ao Ensino Superior via LDB n.9394/96 e as Leis Complementares do Ensino Superior.

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SEXUALIDADE TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA!

Profª. Lussuede Luciana de Sousa Ferro

Gescielly Barbosa da Silva Tadei

Resumo

O presente minicurso tem vistas a explorar o tema “sexualidade na escola” atendose, em especial, na pesquisa de doutorado de Eliane Rose Maio Braga, realizada no ano de 2008, na qual ela estudou a temática: “Palavras, “Palavrões”: um estudo sobre a repressão sexual com base na linguagem empregada para designar a genitália e práticas sexuais, na cultura brasileira”. Nessa explanação, estamos preocupadas em trazer para os estudantes do curso de pedagogia, e também para aqueles que lidam direta, ou indiretamente, com o meio educacional, a visão histórica acerca do termo sexualidade a fim de compreendermos o que leva à curiosidade infantil acerca das palavras e palavrões mencionados na rotina de uma instituição escolar. Entendemos que a escola é uma instituição com vistas à transmissão e assimilação do conhecimento historicamente acumulado pela humanidade, e a temática sexualidade é um dos pontos que mostram a necessidade de um trabalho mais direcionado.

Palavras-chave: Sexualidade na Escola. Historicidade. Cultura Brasileira.

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VIOLÊNCIA ESCOLAR: DESAFIOS PEDAGÓGICOS NO MUNDO GLOBALIZADO

Elias Canuto Brandão(¹)

Resumo

A proposta do minicurso é discutir a “violência escolar: desafios pedagógicos no mundo globalizado” ultrapassando a discussão da violência em si. O “desafio” é debatê-la observando e analisando as possibilidades “pedagógicas” contemporâneas, considerando as relações e diferenças sociais em um “mundo globalizado” que transforma educadores, educandos e trabalhadores em mercadorias. O minicurso dar-se-á por meio da dialética, com provocações suntuosas, levando os participantes a serem protagonistas da discussão, visto fazerem parte da sociedade e das violências sociais que atingem todos os espaços urbanos e rurais. Entre outras questões, discutiremos: Os educadores estão preparados para os desafios da violência social? Ao deparar-se com situações conflituosas, o que fazer? Violência e bullying. Quando a violência é bullying? Para o feito, utilizaremos documentários, fotos, produções científicas...

Palavras-chave: Violência escolar. Desafios pedagógicos. Mundo globalizado.

(1) Doutor em Sociologia; Docente do Colegiado de Pedagogia da Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA); Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas de Educação do Campo (GEPPPEC-FAFIPA); Coordenador do Coletivo de Estudos e Educação em Direitos Humanos de Maringá (CEEDH).

RESUMO DAS OFICINAS

Anais da IX Jornada de Pedagogia da FAFIPA - 20 a 24 de setembro de 2010

“Educação e Sociedade: abordagens teórico-práticas”

ISSN: 1983-7208

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A EDUCAÇÃO COMO ENCONTRO: UMA REFLEXÃO ÉTICO-PEDAGÓGICA

Prof. Ms. Flávio Donizete Batista

Resumo

Dentro da grande riqueza polissêmica da palavra educação, educar pode ser entendido como estar com os outros e, dessa forma, todo encontro com o outro pode tornar-se uma possibilidade de educação. Esta afirmação traz em si algumas indagações: todo encontro é educativo? O que faz um encontro ser educativo e outro não? Um encontro é educativo quando possibilita a aprendizagem do que é fundamental: a aprendizagem do humano. Neste sentido, o presente trabalho definese por uma reflexão acerca das exigências ético-pedagógicas para que a educação seja realmente um encontro onde a pessoa torne-se cada vez mais humana. O referencial teórico para o trabalho será a utilização de alguns aspectos do pensamento de Sócrates, através de seu diálogo maiêutico, do pensamento de Martin Buber que, entre outras afirmações, disse que “a vida humana ou é encontro ou não é nada”, e do pensamento de Alfonso López Quintás, filósofo que utilizou conceitos de Heidegger e de Kierkegaard, entre outros, mas tendo traços de originalidade próprios. A proposta do trabalho é mostrar que o encontro dá-se através do diálogo que ocorre entre um indivíduo com outro, com sua realidade, com sua cultura, e que as condições do diálogo pressupõe posturas éticas e pedagógicas próprias. A metodologia de trabalho será a leitura e a problematização de alguns textos sugeridos, para que os participantes possam descobrir e indicar aspectos relevantes para a discussão.

Palavras-chave: Educação como encontro. Educação como diálogo.

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APRENDER A ESCREVER: A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA ORTOGRÁFICO

Fátima Aparecida de Souza Francioli(¹)

Neide Almeida Lança Galvão Favaro(²)

Resumo

A oficina propõe-se a apresentar uma proposta didática para os profissionais de educação no que se refere à apropriação progressiva do sistema ortográfico. O objetivo é que os participantes compreendam como se dá esse processo, levando em consideração a trajetória dos erros que as crianças produzem durante a escrita nas séries iniciais do ensino fundamental. Para isso, durante a oficina, serão apresentados exemplos de erros que as crianças cometem durante a escrita de palavras e textos para serem analisados de acordo com a classificação das alterações ortográficas feita pelo pesquisador Jaime Luiz Zorzi. Pretende-se, com estas análises, apontar caminhos que possam ajudar o educador a se colocar melhor como mediador na interação que a criança estabelece com a escrita, compreendendo, mais claramente, a produção gráfica de seus alunos.

Palavras-chave: Sistema ortográfico. Produção escrita. Mediação pedagógica.

(1) Professora do Depto. de Educação da Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA), Mestre em Educação (UEPG) e Doutoranda em Educação (UNESP – Araraquara).

(2) Professora do Depto. de Educação da Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA), Mestre em Educação (UEM) e Doutoranda em Educação (UFSC).

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ARTE E LITERATURA INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL

Profª. Ms. Rita de Cássia Pizoli (FAFIPA)

Profª. Drª. Conceição Solange Bution Perin (FAFIPA)

Resumo

A leitura, sem dúvida, é uma das questões essenciais para o desenvolvimento intelectivo, pois favorece uma articulação entre a escrita, a oralidade e o pensamento. Logo, a literatura é uma arte que deve evidenciar, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a sua importância por meio das atividades que envolvem o ‘contar histórias’ e a de apresentar as diferentes formas de utilizar a literatura como um recurso pedagógico. Essa arte deve ser trabalhada de maneira prazerosa e que estabeleça, através da pintura, do desenho, da colagem, da imaginação, da interpretação, da reflexão etc., um trabalho de desenvolvimento da formação da criança, no sentido de que, as crianças ao lerem, ouvirem e participarem das histórias revelem sentimentos envolvidos com a oralidade que conduz na articulação do pensamento e na estimulação do senso crítico.

Palavras-chave: Leitura. Arte. Ensino Fundamental.

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ARTE EM PAPEL

Profª Ms. Luzia Grandini Cabreira (FAFIPA)

Resumo

No contexto da Pedagogia Hospitalar as atividades escolares e mesmo a atividades elaboradas pelo professor que, atua no hospital, devem contemplar a vertente lúdica. Essa direção no processo educativo é indicada para que a criança e o adolescente, em processo de recuperação da saúde, possam realizar exercícios que sejam interessantes e permitam um espaço de diálogo. A Arte em Papel, uma das atividades já utilizadas na brinquedoteca hospitalar do Hospital Universitário de Maringá pelas professoras Luciana Grandini Cabreira e Luzia Grandini Cabreira, durante o período em que participaram do PAP- Projeto de Intervenção pedagógica junto a criança hospitalizada, além de contemplar essa vertente, atende ainda a necessidade de se cuidar para que o brinquedo não seja um veículo de transmissão de doenças. Nesse sentido, a Arte em Papel possibilita que a criança elabore seu brinquedo, que o adolescente modele personagens a partir da orientação do professor, e ao aprender essa atividade também permite que estejam em contato com os conteúdos que podem ser desenvolvidos a partir desse momento lúdico e das possibilidades da arte em papel.

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EDUCAÇÃO DO CAMPO: AÇÕES E POLÍTICAS NACIONAIS

Elias Canuto Brandão(¹)

Resumo

A oficina transitará por situações educacionais no campo desde a invasão do Brasil pelos portugueses, em 1500, passando por Quilombos dos Palmares, Canudos, Contestado e Ligas Camponesas, até a discussão e compreensão do fim dos prédios públicos das sérias iniciais no campo e os desafios postos à universidade em pesquisar e compreender os feitos e demandas das escolas itinerantes, produções científicas, grupos de estudo e pesquisa sobre Educação do Campo, políticas públicas em níveis dos Estados e nacional voltadas à diversidade educacional: índios, bóias-frias, quilombolas, faxinalenses, sem-terra, assentados, povos da floresta, entre outras. Para o feito proposto, utilizaremos documentos, artigos, dados, mapas, fotos, documentários...

Palavras-chave: Educação do Campo. Políticas públicas. Escolas Itinerantes.

(1) Doutor em Sociologia; Docente do Colegiado de Pedagogia da Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA); Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas de Educação do Campo (GEPPPEC-FAFIPA); Coordenador do Coletivo de Estudos e Educação em Direitos Humanos de Maringá (CEEDH).

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O FAZER PSICOPEDAGÓGICO: INSTRUMENTOS DO PEI

Dorcely Isabel Bellanda Garcia

(UEPR-FAFIPA - dbellanda@yahoo.com.br)

Resumo

A intervenção psicopedagógica, aqui proposta, respalda-se na Teoria da Modificabilidade Cognitiva estrutural, elaborada por Feuerstein e colaboradores. Com os instrumentos selecionados e aplicados, por meio de uma mediação planejada, é possível promover modificações nas funções cognitivas dos alunos e superar suas dificuldades escolares, observadas em diferentes níveis do ensino. O PEI é uma intervenção psicopedagógica proposta, por meio do Programa de Enriquecimento Instrumental como forma de mediação no processo de aprendizagem do aluno. Tem como objetivo o aumento da plasticidade cerebral. Devido à sua base teórica, à diversidade do material e à natureza instrumental, o PEI pode ser aplicado a inúmeras e diferentes populações, desde indivíduos privados culturalmente até aqueles com dificuldades escolares, e em alunos com desempenho escolar satisfatório. Com a aplicação e discussão de alguns recursos do PEI considera-se que ao vivenciar as situações de mediação propostas na oficina, o professor conheça algumas estratégias e compreenda a importância em possibilitar ao aluno condições para melhorar: sua atenção; percepção; controle da impulsividade; vocabulário; capacidade de transporte visual; necessidade de precisão; repertório de estratégias de aprendizagem; motivação intrínseca; desenvoltura para produção de textos; pensamento reflexivo, a abstração e concentração; a autonomia na realização das atividades; o relacionamento interpessoal e intrapessoal. Dessa forma, o aluno poderá tornar-se mais observador, organizado e preciso.

Palavras-chave: Intervenção psicopedagógica. PEI. Mediação.

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O QUE É “PARADIGMA”?(¹)

Isabel Cristina Ferreira (FAFIPA)

Resumo

Paradigmas reúnem informações ou limitam o território em que se procuram as soluções para os problemas que são enfrentados. E cada problema solucionado reforça a crença no paradigma estabelecido. Contudo, quando um paradigma é exigido até o seu limite, as anomalias, a incapacidade de resolver os problemas mais atuais, começam a acumular e a gravidade destas anomalias é julgada por aqueles que dominam o paradigma estabelecido. Paradoxo, dizem os dicionários, nada mais é do que um "conceito a contrariar o que nos parece evidente"; ou então, uma "afirmação que vai de encontro a sistemas ou pressupostos que se impuseram, como incontestáveis, ao pensamento". Sua utilização, em ciência, é muito comum e presta-se, em determinados casos, a falsear ou mostrar a inconsistência de um determinado modelo teórico. Um paradoxo não resolvido enfraquece a teoria alvo, podendo, em casos excepcionais, servir como motivo para o seu abandono pela comunidade científica. Nem sempre o paradoxo, ao ser resolvido, mostra-se inconsistente. Não raramente, chama a atenção para algo inerente à teoria porem que não estava sendo devidamente valorizado, a ponto de ter gerado o paradoxo.

(1) Fontes: MESQUITA, Alberto Filho. Discussão surgida na "Lista de Discussão Física" da Internet Brasileira. Esta mensagem foi postada no News uol ciência. Leila Navarro. Conferencista e Especialista Comportamental. É colaboradora acadêmica na ESADE Business School, na Espanha e autora de 13 livros - www.leilanavarro.com.br e www.leilanavarro.com.br/blog

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USO DO ÁBACO NAS SÉRIES INICIAIS

Fábio Takeshi Ishizuka (FAFIPA)

Juliane Pereira da Silva (FAFIPA)

Resumo

Uns chamam de instrumento de cálculo, outros de material didático, o ábaco é um instrumento pedagógico de suma importância que vem sendo esquecido pelas instituições de ensino do Brasil. Com o grande avanço da tecnologia, pouco a pouco, a capacidade das pessoas de realizar cálculos mentais, raciocínios lógicos vem sendo trocada pelas calculadoras à pilha, ou pelo uso de instrumentos tecnológicos mais práticos, que resolvem quase que instantaneamente, sem esforço algum, contas de matemática ou outros problemas. O ábaco é um instrumento muito antigo de cálculo que teve provavelmente origem na Mesopotâmia a mais de 5.500 anos. Ele é formado por uma estrutura com arames paralelos no sentido horizontal ou vertical, estes arames vêm com contadores que se movimentam livremente de um lado para o outro formando posições de unidades, dezenas, centenas etc. A neurociência mostra que, como os músculos, o cérebro também precisa ser exercitado para que a capacidade mental aumente, ou seja, quando o cérebro é exercitado, as células nervosas crescem, se modificam e se fortalecem proporcionado um resultado direto nas capacidades cognitivas da pessoa que teve o cérebro exercitado e bem estimulado. O uso do ábaco na sala de aula, para cálculos simples de somar e subtrair, acaba desenvolvendo no aluno a capacidade de se concentrar mais e aumentar a velocidade de raciocínio, pois com o ábaco em mãos, cada aluno conseguirá compreender melhor aquilo que está vendo e manuseando com mais rapidez, diferentemente das representações numéricas que são passadas no quadro da sala de aula e que não são palpáveis.

Palavras chaves: Ábaco. Cálculo. Instrumento pedagógico. Raciocínio.

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YOGA NA EDUCAÇÃO: CONCENTRAÇÃO E RELAXAMENTO COMO FERRAMENTA PARA O TRABALHO DO PROFESSOR

Profª Ms. Simone Burioli Ivashita

Resumo

Na oficina Yoga na Educação: concentração e relaxamento como ferramenta para o trabalho do professor temos como objetivo praticar o yoga no sentido de adquirir consciência de tudo que acontece em nossa vida, especificamente no trabalho docente. Sabemos que o trabalho do professor é stressante e o yoga pode proporcionar concentração e relaxamento auxiliando no trabalho em sala de aula e também fora dela. O yoga harmoniza sua saúde física, mental e emocional e isso reflete em suas práticas e vivências diárias. A prática deve ser agradável, realizada com leveza e buscando a presentificação.

RESUMO DAS COMUNICAÇÕES

Espaço reservado para publicação dos Resumos das Comunicações aprovadas pela Comissão Científica.