Anais da IX Jornada de Pedagogia da FAFIPA -
“Educação e Sociedade: abordagens teórico-práticas”
ISSN: 1983-7208
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A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Prof. Ms. Jonathas de Paula Chaguri (FAFIPA/DLE)
Contato: jochaguri@fafipa.pr.gov.br
Resumo
Diante das transformações e dos avanços significativos ocorridos na última década, inclusive na estrutura e funcionamento da Educação, houve uma reconfiguração do ensino, principalmente na educação básica. Diante disso, novas possibilidades para as práticas pedagógicas, nessa etapa da formação escolar, têm surgido para atender às novas demandas educacionais, dentre elas, a aquisição de uma Língua Estrangeira (LE). Dessa forma, este minicurso objetiva tecer algumas contribuições que a LE pode oferecer na formação das crianças. Para tanto, está estruturado em três momentos. Primeiramente será abordado o papel da instituição escolar para a formação humana e a importância da oferta de uma LE nesse contexto. Em seguida, discutiremos o processo de aquisição de uma LE, enfatizando a sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem das crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental como componente curricular e não como uma disciplina diversificada no currículo. Por último, apresentaremos algumas sugestões de atividades que possam ser desenvolvidas para o ensino de LE para crianças.
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APONTAMENTOS HISTÓRICOS DA ASTRONOMIA
Adriana Aparecida Rodrigues – coordenadora do estudo (FAFIPA, e-mail:
drikarodrigues66@hotmail.com);
Cristiane Ferreira de Mello (FAFIPA, e-mail: cricuxa@hotmail.com);
Marina Ferreira dos Santos (FAFIPA, e-mail: marinaglevis@hotmail.com);
Virlei Juliano de Matos (FAFIPA, e-mail: vila@unipar.br).
Resumo
A astronomia é considerada a mais antiga entre as ciências. Possui uma história fascinante e arrebatadora, em decorrência da facilidade com que qualquer pessoa pode participar da observação astronômica. A relevância em se fazer uma discussão sobre as noções de astronomia apóia-se no fato de que ela está relacionada nas diretrizes curriculares da educação fundamental, da rede de educação básica do Estado do Paraná. A apropriação dessas noções é entendida como parte dos fundamentos básicos, para a compreensão da existência humana. Em termos educacionais, a astronomia é tratada, portanto, como um conteúdo a ser trabalhado pelo professor nos anos iniciais do ensino fundamental. Dessa forma, este estudo aborda o histórico da astronomia; a importância da aquisição desse conhecimento para os educandos; e por fim apresenta atividades criativas, visando uma apropriação satisfatória desse conteúdo. Espera-se com isso que, ele possa auxiliar o docente, a ensinar com qualidade, por meio de atividades lúdicas e criativas.
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COMO ELABORAR PROJETO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO
Prof. Ms. Adão Aparecido Molina (FAFIPA)
aamolina@ig.com.br
Resumo
As instituições de ensino superior são responsáveis pelos cursos de graduação e pós-graduação e, também, pela realização da pesquisa científica e tecnológica do Brasil. A maioria dessas pesquisas, que produzem o chamado conhecimento científico, é realizada nos Programas de Pós-Graduação das grandes Universidades brasileiras. É a pesquisa que, por meio dos seus resultados, atualiza e sustenta o ensino, nas diferentes áreas do conhecimento, nessas instituições. Isso também ocorre nos cursos de formação de professores, nos quais ensino e pesquisa estão interligados. A pesquisa redimensiona a formação do professor, porque a ação docente se torna mais produtiva na medida em que mais se conhece a educação. Entretanto, é necessário esclarecer que a pesquisa necessita de um planejamento detalhado e criterioso, metodologicamente organizado, para que os seus resultados possam ser apresentados como conhecimento científico. O caminho a seguir é a elaboração de um planejamento chamado de “Projeto de Pesquisa”. Para elucidar os elementos que compõem a pesquisa científica, o projeto deve responder a questões como: a) O que pesquisar? (Escolha do assunto, definição do tema, problematização, levantamento de hipóteses); b) Por que pesquisar? (Justificativas da escolha do tema: escolha pessoal, relevância social e acadêmica da pesquisa); c) Para que pesquisar? (Propósitos do estudo, seus objetivos); d) Como pesquisar? (Metodologia: Teoria, método, procedimentos); e) Quando pesquisar? (Cronograma de execução); f) Com que recursos? (Orçamento); g) Pesquisado por quem? (Equipe de trabalho, pesquisadores, coordenadores, orientadores). (DESLANDES, 2003. In: MINAYO, 2003, p. 31-50)(¹). Após a realização da pesquisa, os resultados encontrados e as conclusões do pesquisador deverão ser apresentados por meio de redação científica que poderá ser: artigos (geralmente utilizados para publicações em revistas científicas), monografias, dissertações ou teses, dependendo do curso ou programa ao qual a pesquisa estiver vinculada.
Palavras-chave: Projeto de pesquisa. Educação. Conhecimento científico.
(1) MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003
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DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS(¹)
Professora Isabel Cristina Ferreira (FAFIPA)
Resumo
No século XVII, existiam contradições decorrentes do processo de decomposição da ordem feudal e da ascensão do capitalismo, significando a substituição da terra pelo dinheiro, como símbolo de riqueza. Essa nova ciência, a ciência moderna, surgiu com o surgimento do capitalismo e a ascensão da Burguesia e de tudo que está associado a este fato. O século XVIII foi marcado pela chamada REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ocorrida inicialmente na Inglaterra e pela REVOLUÇÃO FRANCESA fundamentalmente política ocorrida na segunda metade do século. A ciência, cada vez mais, é colocada a serviço da modificação da natureza. O século XIX foi um século de grande desenvolvimento do capitalismo e de suas mudanças radicais no mundo. O papel que a ciência desempenha no desenvolvimento do modo de produção sofre transformação. O desenvolvimento do capitalismo determina uma forte inter-relação entre a ciência e a produção, pois ambos crescem juntos e se influenciaram mutuamente. A ciência no século XX ao olhar mais de perto a ciência e seu produto, percebe-se que ela não se esgota na tecnologia, que uma parte integrante e essencial do empreendimento científico, no que se refere ao resultado é a explicação. O reconhecimento da historicidade da ciência e de seu método constitui-se em passo fundamental para instrumentalizar a análise crítica da própria ciência nos dias atuais. O ato de pesquisar é buscar é investigar. Numa visão crítica o pesquisador se sente desafiado e seu objetivo é apropriar-se da significação profunda do objeto pesquisado.
(1) Estudo baseado nos seguintes autores: KELIBGER, F.N. Metodologia da Pesquisa
ANDREY, Maria Amália. et.al. Para Compreender a Ciências. Uma perspectiva histórica. 6.ed. São Paulo: EDUC. 1996.
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FINANCIAMENTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Professora Joana Ramos Herculano (FAFIPA)
Resumo
A relevância da Educação no desenvolvimento Socioeconômico de um país é indiscutível e um dos aspectos fundamentais de um Sistema Educacional é sem dúvida, sua estrutura de financiamento. Assim, este trabalho visa analisar a política de Educação Básica no Brasil, através da descentralização financeira dos programas do Poder Público, FUNDEF (Lei Federal n. 9424/96) comparado com o seu substituto FUNDEB ( Lei Federal n. 11.494/07). O objetivo principal é mostrar tanto as limitações como as potencialidades do FUNDEF, bem como, analisar se essas limitações foram superadas ou não com a implantação do FUNDEB. Para tanto, essa análise será abordada sobre três aspectos: as responsabilidades dos governos, Federal, Estaduais e Municipais; a forma de financiamento instituído com a implantação do FUNFEF; e a forma de incentivos e punições resultantes da introdução dos fundos. O trabalho se encerra com uma análise descritiva sobre os princípios, normas e legislação do FUNDEF e FUNDEB.
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O PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR DO CONHECIMENTO
Professora Gilmara Belmiro da Silva
Resumo
A proposição do minicurso é o de fazer uma análise sobre a importância do papel do professor, das séries iniciais do ensino fundamental, como mediador do conhecimento entre os alunos e o saber socialmente elaborado e construído pelos homens. Considera-se importante a abordagem tendo em vista que no contexto escolar e social considera-se que o êxito da ação docente consiste em fazer com que os alunos se apropriem dos conhecimentos científicos, transformados e sistematizados em conteúdo escolar. Também, concebe-se que a formação inicial e a formação continuada em serviço podem influenciar o professor no desempenho de sua ação pedagógica, no compromisso político, ético e profissional com a educação. Fazer uma análise crítica e reflexiva sobre essa premissa requer estudos de teóricos e estudiosos que se debruçam sobre a temática, possibilitando a efetivação da açãoreflexão-ação do/no processo educativo por parte do professor.
Palavras-chave: Medicação pedagógica. Conhecimento científico e escolar. Formação inicial e continuada. Ensino e aprendizagem (prática pedagógica).
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O TEMPO NO TEMPO
Pollyanna Marques Chiarello (FAFIPA)
pollyannachiarello@hotmail.com
Aparecida Carolina Ruiz;
Josiane Aline Sanches;
Marisa R. Prata.
Resumo
O trabalho aborda estudos sobre o tempo destacando relações históricas com as mudanças alcançadas até a contemporaneidade. Visualiza o tempo como campo filosófico, físico e astronômico. Coloca o tempo como tema de estudo e domínio da curiosidade humana. Relaciona o tempo com as ações naturais do Planeta Terra. Permite a visualização de instrumentos de controle do tempo, criados pelo homem ao longo de sua existência. Concluindo, serve para uma reflexão sobre a evolução do ser humano ao longo do tempo. Dessa forma, proporciona ao educador, noções sobre medidas de tempo para se trabalhar em sala de aula, como calendários, relógios, movimentos de rotação e translação, dentre outras.
Palavras chave: Tempo. Evolução Humana. Medidas de Tempo.
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POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR
Profª Ms. Luzia Grandini Cabreira (FAFIPA)
Resumo
A partir do projeto “Políticas Públicas, Ciência e Tecnologia no Ensino Superior”, desenvolvido e coordenado pela Prof. Ms. Luzia Grandini Cabreira junto à Assessoria de Comunicação Social, da Universidade Estadual de Maringá e vinculado ao Gabinete da Reitoria dessa Universidade foi realizado uma série de publicações no Jornal da UEM. Considerando esses estudos e as pesquisas desenvolvidas no âmbito das Políticas Públicas e Gestão do Ensino Superior será desenvolvida uma análise sobre o processo de autonomia que se “garante” ao Ensino Superior via LDB n.9394/96 e as Leis Complementares do Ensino Superior.
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SEXUALIDADE TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA!
Profª. Lussuede Luciana de Sousa Ferro
Gescielly Barbosa da Silva Tadei
Resumo
O presente minicurso tem vistas a explorar o tema “sexualidade na escola” atendose, em especial, na pesquisa de doutorado de Eliane Rose Maio Braga, realizada no ano de 2008, na qual ela estudou a temática: “Palavras, “Palavrões”: um estudo sobre a repressão sexual com base na linguagem empregada para designar a genitália e práticas sexuais, na cultura brasileira”. Nessa explanação, estamos preocupadas em trazer para os estudantes do curso de pedagogia, e também para aqueles que lidam direta, ou indiretamente, com o meio educacional, a visão histórica acerca do termo sexualidade a fim de compreendermos o que leva à curiosidade infantil acerca das palavras e palavrões mencionados na rotina de uma instituição escolar. Entendemos que a escola é uma instituição com vistas à transmissão e assimilação do conhecimento historicamente acumulado pela humanidade, e a temática sexualidade é um dos pontos que mostram a necessidade de um trabalho mais direcionado.
Palavras-chave: Sexualidade na Escola. Historicidade. Cultura Brasileira.
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VIOLÊNCIA ESCOLAR: DESAFIOS PEDAGÓGICOS NO MUNDO GLOBALIZADO
Elias Canuto Brandão(¹)
Resumo
A proposta do minicurso é discutir a “violência escolar: desafios pedagógicos no mundo globalizado” ultrapassando a discussão da violência
Palavras-chave: Violência escolar. Desafios pedagógicos. Mundo globalizado.
(1) Doutor em Sociologia; Docente do Colegiado de Pedagogia da Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA); Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa
